Era madrugada: aguardava-te
e vinhas na melodias
dos sonhos que me refrescava
enquanto a lua me embalava
e o torpor de tu'alma
retirava meus ais do coração!
Ah! Sensação que embriaga
faz-me pálida a tez
donde o seio revolto
tugindo-se pelo teu toque
possível toque que cisma
de teus lábios por cima!
Chupeos? – domina-me;
o corpo em tua língua
embebia-te no tremor
do desejo exposto em taça
teus beijos, meus beijos
vinho branco de nossos ais!
Que êxtase! Que gozo!
alcova ardendo, odores!
perfumes que a brisa leva
endoidecendo a lua
que bebe o desejo pelo pôr
daquele que suspira sem vê!
Observa na escuridão
nossas almas amantes
explodindo em suor
brilho, brilhantes...
que pareciam estrelas
nascidas sem pranto!
Amanhecia – uno estávamos
o sol a noite desvirginava
enquanto a lua aberta esperava
e num rápido doce amar.
O sol a lua cobria
e o clarão um longo gozo
que o universo aquece;
despertando-nos
para um novo dia!
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 14/09/2008
Alterado em 14/09/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |