Sob a balsa que leva meu coração
Enfrento meus dias no mar
Deus! Que me põe a te buscar
Pois em teus delírios me vejo afogar
Porque tu não te afliges com meu querer
Já que na balsa que me leva a ti,
É exatamente tua alma própria!
Oh! Ingrato marujo de meus ais
Seria tu uma imagem inexistente
Ou imaginativa de meu pulsar
Que me domina n'alcova que me faz sonhar?
Acredito na correnteza que me leva
Passarei por toda a tempestade sem medo
Pois estou na tu'alma como balsa
De meus insanos prazeres...
Buscando-te em uma ilha qualquer;
Perdida entre tuas agitadas ondas!
Navego segura e na confiança da lua
Ela que me observa lá longe...
Guiando-me como farol de meus olhos
Que busca teu corpo como porto...
Desejando atracar-te em meu ser...
Fundeando-nos as almas...
Que desvenda o teu, o meu
O nosso mar!
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/09/2008
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