Funesta noite sob lua cintilada
Maldizia um amor errante; Atormentando imaginação insana Parindo-te de minh’alma... Expurgando teu gozo cravado Pintando branca areia, De um vermelho encarnado. Virginais salivas, que o orvalho traz Antes do apodrecer de teus sonhos Donde o sol dissipará tuas escrotas intenções; Venha possuir-me sob a escuridão Adentre-me tua aberração... Aterra-me sob o peso de teu corpo Fria areia sendo momentânea alcova Ah! Nojento ser de meus sonhos Que me toma com a boca salivando Rasgando tesa carne de minhas entranhas Invadido doce abismo de meus gemidos, Promiscuidade aterradora de tua ânsia! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 24/08/2008
Alterado em 24/08/2008 |