O poeta é um bajulador
Joga ao vento sua dor
Finge que é real
O mal que fala do amor.
O poeta é um palhaço
Brinca com a felicidade
Rir dos pontos parágrafos
E chora solitário.
O poeta é obscuro
Troca o sol pela lua
A vida pela morte
E consegue ser forte.
O poeta é um fingidor
Assim “PESSOA” falou
Bela descrição de um pensador
Já nem sei, se poeta sou...
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Texto de inspiração: Autopsicografia
Autor: Fernando Pessoa.
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