Palavra Viva de Amores...
Eram palavras vivas
Uma construção quase poética Rimas que se iam multiplicando Ais, ais... Sais, ais... Não era conversa séria, chata Uma provocação certa, úmida Reagindo pelos olhos que não se via Fervendo o sangue que percorria! O que se era, se não o querer Vontade de escrever um êxtase Dedos trêmulos que a mente segura Onde não há papel que se perdure! Eram palavras soltas, loucas... Um desenhar de um sentir Ais, sais, tremores, gemidos, Banhando sonhos, sem compromisso! Depois de construídos... Estendem-se os pensamentos E o silêncio canta reticências Virando a página com secura nos lábios...
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/07/2008
Alterado em 13/07/2008 |