O silêncio sufoca alma inquieta
Por ti dobram os sinos em primaveras
Calam distancias tão perto
E floresce desejos quase eternos!

Não ver-te, nem ouvir-te
Assim dobram os sinos em silêncio
Recolho-me nas batidas deste coração
Meio assanhado e triste pela tu'alma
Que vaga num corredor sem fim
Buscando achar uma eterna amada!

Por ti dobram os sinos do meu querer
E admito te encantar pra lua me levar
Mais perto de tu'alma e assim viver!

Pelas noites, contigo sonho
Ouço os sinos que dobram por ti
E no raiar do dia suponho
Que passei a noite velando teu sono
E quando o sol minh'alma despertar
É que admito do quanto te amo!