... Expressividade ...

"Decifra-me mas não me conclua, eu posso te surpreender! - Clarice Lispector

Meu Diário
21/04/2017 16h18
Hora de ir...

Olá Acrônico tempo... em fim e chegada a hora de partir.

Partir de mim, na verdade creio eu que tu já partis-tes à muito tempo de mim, esqueceste talvez de me avisar ou mesmo não tivestes vontades de comunicar.

A verdade e que tu me fazes sentir tão mau em te querer... Nesses últimos fins de semana, tu tens me vestido uma camisa de força para que eu pudesse engolir todos os desejos e vontades que me incomoda tanto no peito. 

Repare, amanhã tudo não será como hoje... Estarei em outro norte e tu em outro sul; tudo será uma deliciosa lembrança apenas! E ao invés de aproveitarmos os dias que nos resta; Não, ficamos brincando de gato e rato. Quem ganha mas pontos ferindo o outro...

Não era assim que planejei ser uma alma leve em teus dias... E me entristece saber o quão pesada estou sendo pra ti. Perdemos o controle talvez? Qual foi o momento, o dia e a hora que a gente se prometeu não se envolver de verdade... De ser apenas tesão, de ser apenas amigos de transa e que não passaria disso? Me recorde esse momento onde juramos não haver apaixonamentos, que concordamos não haver qualquer outro tipo de sentimento envolvido...

Perdoe-me menino acrônico, nunca soube a verdade de ser de mentira... Nunca soube me dar por prazer... Sempre há apaixonamentos!

Hora de ir...
deixo em algum lugar meu melhor gozo, minhas aguas que minaram pelo poder de teu corpo em mim... Deixo em algum lugar de nos, o prazer que só aprendi contigo!

A partir desse agora, seremos estranhos que muito despertou explosões no outro e nada mais...

Seguimos!

 


Publicado por Monet Carmo em 21/04/2017 às 16h18
 
20/04/2017 10h42
Ele me disse...

E ele me disse...

- Quero uma cara de espanto! Mais ao mesmo tempo de menina levada!?

Bom, não sei se era exatamente isso que ele esperava ... mais foi de onde eu mais me aproximei.

A expressão e de espanto, e de medo, e de ressentimento, e de fraqueza... É de tudo um pouco e ainda assim, ele me zoa pela boca de peixe que insiste em dizer .... É eu sorrio.

Quantos sorrisos já lhe dei? E quantos você retribuiu? Não querido... Não me peça mas nada ! Deixe-me aqui com meu espanto... com os meus desejos inrealizaveis... Deixe quieta em uma saudade que passa!

Quem sabe ate la... Meu sorriso será desprendido de regras! Haverá somente cumplicidade companheirismo e respeito ... se tiver tudo isso... e sinal que há amor! 


Publicado por Monet Carmo em 20/04/2017 às 10h42



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