![]() 15/04/2025 23h12
Tem gente que chama de rotina. Mas, no fundo, é só medo de sair do cercadinho.
Sabe o que tenho observado em muitas organizações? Uma cultura silenciosa… que virou comportamento, depois virou hábito… e agora parece até genética:
as pessoas se acostumaram a entregar sempre a mesma coisa, para as mesmas pessoas, no mesmo ritmo.
É o "deixa assim que funciona", o "aqui sempre foi assim", o "não mexe que dá trabalho". É como se qualquer tentativa de mudança fosse uma invasão de território.
Mas a verdade é que nenhuma excelência sobrevive à repetição cega. O profissional que não se movimenta, apodrece em silêncio. E, pior, começa a minar o gás de quem chega com vontade de transformar.
É doloroso perceber que, às vezes, a maior resistência à evolução não está no sistema. Está nas pessoas. Naquelas que se acostumaram a permanecer onde já dominam — mesmo que isso custe a saúde da equipe, do projeto e da própria carreira.
Eu, particularmente, prefiro o desconforto de mudar à angústia de estagnar. Mas confesso: é cansativo carregar essa inquietação sozinha em ambientes que romantizam o comodismo.
Talvez você também já tenha se sentido assim.
Mas crescer exige romper. Exige girar. Exige sair do cercadinho. Porque conforto demais também é uma forma de prisão.
Publicado por Monet Carmo em 15/04/2025 às 23h12
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