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Meu Diário
03/07/2022 19h52
Cem Anos de Solidão (Livro de Gabriel Garcia Marques)

Gabriel Garcia Marques, escritor colombiano, nobel de literatura em 1982, conseguiu produzir esta verdadeira obra de arte, publicada em 1967, me reservo o direito de comparar a 9° Sinfonia de Beethoven e a Monalisa de Leonardo da Vinci.

 

Genialidade é o que leva uma pessoa a ter inspiração e criatividade para escrever um livro como este.

 

Considerado o pai do realismo mágico, uma corrente literária que se caracteriza pela descrição de enredos em que coisas mágicas e mirabolantes acontecem com os personagens.

 

O livro faz alusão a histórias bíblicas, folclóricas, ensinamentos ciganos, politica, religião, alquimia, crendices populares e casamento entre parentes, abusando de metáforas. 

 

Como respeitado ativista político, García Márquez faz menção as guerras civis ocorridas na América Latina, quando narra as 32 rebeliões promovidas pelo General Aureliano e ao massacre das Bananeiras de 1928 onde milhares de trabalhadores foram assassinados.

 

A história conta a saga da família Buendía durante 100 anos, sete gerações, na fictícia cidade de Macondo, fundada por José Arcandio Buendía, com a gênese da cidade e da família desde o inicio até a extinção de tudo.

 

Arcadio e Aureliano Buendia e suas variações de nomes e prenomes são os personagens masculinos da narrativa, homens de personalidade forte, que trazem estampados no rosto um ar de melancolia com olhar solitário carregada durante um século.

 

Já as personagens femininas são mulheres marcantes, com histórias diferentes e nomes distintos nas diversas gerações, que não conseguem serem felizes na plenitude.

 

Na trama tem também personagens emblemáticos e fatos bizarros,

Melquiades o cigano que escreve os pergaminhos que preveem a história da família Buendía. Rebeca que se alimenta de terra, dilúvio de quase 5 anos...

 

Este é o tipo livro que quando acabamos de ler da vontade de começar novamente pois história fica reverberando em nossa cabeça. 

 

É um lindo romance com uma liguagem fácil, em que o autor consegue trabalhar com os personagens no tempo e no espaço, sem se perder na trama, dando inicio e fim a todos envolvidos com uma narrativa que tudo combina e faz sentido.


Publicado por Monet Carmo em 03/07/2022 às 19h52
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