Caminho...
Caminho...
Nem sempre o escolho, nem sempre o crio ou planejo, A maior parte do tempo, surge-me, impõe-se, arrebata-me, Por vezes facilita-me os sonhos, aparece-me como as mãos de um anjo que me encaminham na dificuldade,Tem dias que se esvanece, não vejo caminho algum.
A neblina na minha mente é tal que assombra-me a ideia de ter de caminhar.
Aprendo, percebo que também posso construir alguns dos meus caminhos. Caminhos que me conduzem à conquista dos objetivos, ao amor, à alegria, à superação,
É uma bênção caminhar seguro dos passos que dou, Seguro do que encontro no final do percurso,
Que reconfortante é poder saborear a viagem que me proponho a realizar.
E, quando essa viagem se torna sinuosa, com obstáculos duros de vencer, reflito, trago à consciência algumas aprendizagens milenares,
Posso não conseguir fugir ao caminho que surge, mas ainda assim consigo decidir onde colocar os pés.
Há sempre algo que depende de mim,
Há sempre uma atitude positiva a seguir,
Há sempre uma possibilidade que posso criar,
Há sempre o caminho da possibilidade.