26/06/2012 09h24
Omã....
Voei tão longe...
E por um momento pensei estar longe, Longe de mim e de meus desejos pessoais Longe de ti e de meus desejos carnais; Longe, muito mais longe do que sempre estive; Porém compreendi que a distancia é essa arrogância Que achava ter diante de simplesmente te esquecer! Um dia vendo o sol se pôr em uma montanha amarelada, Lá estava teus olhos esverdeados dentro dos meus... Os meus de fogo que jamais esqueceu da doçura que há nos teus... A saudade que me devora e o desejo de saber de ti; Dificuldade de comunicação... Dificuldade de entender... Dificuldade de acalmar esse velho coração... Era uma madrugada minha... Noite fria tua... Uma ligação no nascer do SOL... E tua voz risonha... E uma lagrima nasceu espontânea... Um nó se fez na garganta! A voz não saia... E o coração pulando e gritando... Te dizendo que AMA. E pela boca nada saia... As palavras me calaram... O silencio me sufocava; Enquanto balbuciei te amar, Descobri (que por medo) já tinha desligado. Publicado por Monet Carmo em 26/06/2012 às 09h24
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