Absinto... Desejos... Loucura...
Data: 15/01/2017
Créditos:
Texto e Voz: MoneCarmo
Musica: Riders On the storn - The Doors. Água arde na garganta igual fogo
E tomo goles de ti nessa noite... Tim tim cavaleiro dos sonhos; Meu corpo em versos, toma-me! Mas espere.... Tome em goles gulosos de desejo Antes que no raiar do sol eu suma. Antes que seja consumida; E quem sabe meus olhos em fechamento Sob a morada do corpo jaz tumba; Não suspirar pelos teus beijos! Álcool... Cigarros... musicas... poesias! Ah escute-me recitando que te amo; Sob essas letras lançadas sob a alcova Que dormes acompanhado... Nesse momento sonho sonhos de ti Embriagada de desejo... A pele treme pelo recordar do toque; Grosso toque de teu membro! Avança a cada passada do absinto.. Verde liquido que escorre Pelo canto de meus lábios em loucura... Deixe-me voar sob teu corpo; Grande dorso... Lateja o coração, álcool, fumaça do meu cigarro! Absinto em taças de cristais; Que busca minha língua como a te procurar Loucura e lucidez que não domino Adormeço nos braços das garrafas sob a mesa Fecho os olhos e tu vens... Homem... menino... medo... coragem... Cala a boca! Sufoque meu sorriso! Bata-me em êxtase de teu cheiro Cheiro que me entorpece; Repare... Estou completamente louca; Bêbada de ti... Cansada de ti... Molhada completamente por ti! Embriagada sob os espasmos do absinto Verde fada que me leva pelo mundo; Noite escura... Anseios... Sexo... Paixão... Amor... Sim sim sim... Grito teu nome entre taças secas, Buscando o ultimo gole... A ultima gota do gozo da garrafa que se finda... Liquido de loucura por ti Ah! Leve-me daqui... Prenda-me... tua pesada mão em meu rosto Delicado rosto agora rubro; Me tome em goles de posse... Acabe com essa fantasia! Absinto sob o chão chora por melodias Que não vem de mim, Vem de ti que não me quer; Que não deseja me tomar como te tomei! Volte aqui... Pare o tempo... O álcool... O cigarro... A fumaça... Meu corpo nu... Lucidez e loucura! E sob a grama de meu jardim, Caio solitário sob rosas que não cultivo; E mesmo assim, te vejo em posses. Poses, sorrisos e mãos que me toma E mergulho em tua boca... Absinto sob o chão sorrir de mim... Ilusão menina boba, Morra de amores e sepulte esse gozo Sob a molhada grama... Nada direi ao mundo, tuas insanidades! Não gire olhando a lua... Poderás morrer nessa madrugada de abstinência Abstinência de beber em goles gulosos. Um homem que não sabes onde...
Enviado por Monet Carmo em 06/01/2017
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