°°° Adeus aos meus 30 anos...
Data: 05/03/2010
Créditos:
Autoria do Texto: Mone Carmo
Musica de fundo: Todo amor que houver nessa vida Autoria: Cazuza. Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. °°° Adeus aos meus 30 Verões...
(Em 12/03) Fugi e voltei de mim mesma por este caminho Colhi sorrisos e lagrimas de amadurecimento, Descobri o quão forte e frágil sou no intimo Criança, aborrecente e anciã de tantos tempos, De muitos minutos, de vários segundos... Sou esse poço de loucura e maluquice; Esse exagero de querência pela felicidade Esse medo de me tirarem a tal liberdade. Aos quase 31 anos as asas estão totalmente soltas Batem e fazem vento de agonia e sorrisos Me levam de uma ponta a outra desse mundo E não meço esforços de ir ao encontro de tantos De grandes pessoas, de gigantes amigos. Fugi de mim e encontrei a dor da solidão; Voltei pra mim e reencontrei o mel de meus olhos, Tinha um alguém de dedos entrelaçados aos meus E fui e vou e estou sem medo... De repente os 30 seja o derradeiro de minha imortalidade A certeza que me eternizei dentro de TODOS os corações; Ate mesmo aqueles falsos, já dos reais... Esse minha certeza! Nesses 30 fui além de mulher, fui muito mais que amante Fui doçura e amargura... Fui perda e fui surpresa Fui “eu” mesma simples assim... Foda pra ti! Nesses dias que a velha idade me deixa, Despelam as asas de minhas costas que crescem E renascem brilhantes como feixes de luzes Percorrendo ruelas antigas de muros históricos Vento emanando perfume adocicado... Morangos, chantillys, sonhos... Perversão... Bocas línguas, tremores... Entregação!! Renasço do medo de partir para marte, Virar uma rosa hibrida de cores lunáticas... Viver num mundo onde a eternidade seja de graça; E ver meus olhos brilhando pelos espelhos de retinas Que me vêem sem me ver... Agora pulsa o coração de 30... Aos 31 ainda há vida a ser plantada; Mais se no fim dessa estrada me deparar com Deus; Virar-me-ei as costas para que ele possa ler em voz alta!, As palavras em minhas asas tatuada... “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha Morada. Mais dizei uma só palavra e serei salvo!” Ao adeus de meus 30 verões... Que venham novos inversos... Angustias e sorrisos me motivam a ser intensamente viva E assim serei... Mesmo que não mais pulsarei... Estarei presa em pensamentos de tantos e de todos, Vivo em cada suor, Em cada gozo... Em cada lagrima... Em cada “eu te amo”... Em cada amizade adquirida... Em cada amizade eternizada... Em cada coração alugado... Em cada alma na minha tatuada... Em cada decepção que me trouxe maturidade... Assim esperarei meus 31 anos com felicidade Pois muito exageradamente amei... Já o amanhã... Há... Apenas viverei!!!
Enviado por Monet Carmo em 04/03/2010
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