... Expressividade ...

"Decifra-me mas não me conclua, eu posso te surpreender! - Clarice Lispector

Textos


Belém, 11 de Abril de 2018.

Quando ela voltou para te abraçar imaginou um beijo... Imaginou teus braços ha envolvendo e dando a segurança que ela tanto precisava! Quando ela tentou te dá um beijo, quis naquele instante que o tempo parace pra ela te provar o quanto te queria perto... O quanto sentia necessidade do teu cheiro... O quanto precisa ouvir tua voz no abrir de teus lábios e na respiração pausada.

Quando ela voltou imaginando que lhe entregaria de alma liberta e de dedos cruzados para que ele ha quisesse... e bingooo, ele não ha quis! E não querendo ele tinha ânsia de voltar logo, de sair daquele lugar, de voltar pra casa sã e salvo de uma armadilha feita por uma mulher que só queria um abraço, um beijo, a segurança de
um braço, um afago nos cabelos, um olhar de que vai ficar tudo bem...

Mais ele foi um bicho acuado!

Quando ela explodiu dizendo que o amava... nem olhar nos olhos dela ele olhava... Nem compreender a fervura de sentimentos que à dominava tinha coragem ou mesmo preocupação com o quê sentia... Aos olhos dele, ela foi uma espécie de caçadora e ele foi a presa... E assim, tudo acabou ali!

Uma mulher frustrada por amar um homem casado, com filhos e bem estruturado... (que mentia o contrario de tudo isso...) Uma mulher que não soube ser amante quando tinha que ser... Soube ser garota de programa quando algo tirava paciência dele e à procurava para descarregar as preocupações e no dia seguinte o arrependimento.

Enquanto ela somente se entregava ... Se deixava ser usada por amar, amar um homem que a fazia mulher e somente isso!

Quando ele foi embora, ela voltou ao AP. cheirou o travesseiro... dormiu embrulhada com o lençol que trazia um pouco da presença dele... Molhou de água salgada que seus olhos produziram e cada vez que recordava a presença dele em minutos e horas atras... E cada lembrança doía a dedicação e o amor não reciproco. 

Então, ela abriu a gaveta, e uma surpresa à tomou com um tapa na face ou um soco no estomago... A caixinha azul! O presente que  ela escolheu, escreveu e benzeu como se fosse para um ser muito especial... para um reizinho... Um rei sem reinado, um príncipe sem principado, um ser tão especial que a fez ter angustia pelas angustias que ele compartilhava com ela... O pai, que se dizia não merecedor de tal filho e ela, inconscientemente o adotou e a fez ter coragem para mover céus e terras por simplesmente amar e querer ser amada sem nunca ter sido!

Ela vêm à publico Agradecer ao menino acrônico Atemporal...

as lições que deste...
o incomodo que ela foi...
a inconsequência mais fodastica que ele já teve em toda sua vida!

aqui finaliza-se uma história de algum tempinho onde ela achou que foi boa, que foi amiga, que foi amante, que foi mãe, que foi protetora, que foi sonhadora e que nunca foi nada disso... 

Afinal, quem diz que ama a base de remédio não ama ninguém... Nem a si mesmo,
nem ao próximo! Nem a Deus... Ama somente o vazio sem significado chamado COSTUME ACOMODADO.
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 23/04/2018
Alterado em 24/04/2018
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras