Ultimamente tenho desenhado mapas
Algumas linhas nada retas...
Tentando encurtar a distancia,
Porém, meus dedos podem te tocar!
E toco o vácuo deixado por ti pela ultima vez
E desenho teu rosto!

Neste agora não há paz!
Minh’alma repleta de angustias...
A tua risada penetra no meu silencio;
E ecoa o nada que arde sob mim!

Mergulho dentro de minhas lagrimas,
E chego a escutar tua voz estrondosa...
Memorias e musicas me fazem pulsar!

Estamos a poucas milhas...
Redesenho mapas e a linha nada reta,
Estais à centímetros que parece o infinito;
Horizonte imaginário de dias felizes novamente!

Deito-me no chão frio...
E rezo para ouvir teus passos,
E me levantar!
Afundar-me em teus braços...
E reacender a chama por nos!

Decidi atear fogo nesses espaços!
Sua palavra me fere...
Escorre sangue que não doe, dilacera-me calada!
Engulo o choro contido.

Viro ilha isolada de ti...
Tenho sede desde o ultimo adeus...
Tens o lugar onde paramos da ultima vez?
Recordas como recordo em ter-te?

Ainda escuto tua risada...
Atiro-me no chão frio,
Estou tão perto de ti!
Levante-me...
Coloque-me em teus braços;
Devolva-me a alegria dos dias sem fim...