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 ********Autor: Mira Ira************
Lá vai a poetisa, feito lua... Formosa, suspensa no céu. Lua dos enamorados, Dos poetas e resignados. Gigante no céu, anã no poente Coroada vestida de silêncio Olhando com mil olhos A profundidade da vida. És luz na escuridão Esperança que banha o coração Abre nossos olhos à majestade do infinito Quietude que revela segredos mil Sem ruídos... Entre seus contornos, Poetas exalam seus suspiros. Vertendo lágrimas de improviso; Depositando gemidos de paixões e saudades. Lá vai a poetisa, feito lua... Rainha do céu! Sem cortinas nem véus. Elevando-nos sobre teus joelhos. Tocando nossos pensamentos com os dedos. Jorrando rios, que correm madrugadas, Cantando e arrastando sentimentos e palavras. Beijando almas, ardendo em chamas. Espalhando estrelas luminosas e paixões profanas. Minh'alma por ti se eleva... E em meu coração atento, Há uma lua que se move num espaço repleto de vento. Admiro-te poetisa lua até me assemelhar a ti. E minhas inclinações se misturam às tuas. Na minha alma escura há estrelas luminosas Que a paixão espalha. Somos lua espalhada, extensa e fria; Quieta sobre um céu. Minha alma por ti se eleva, Na escuridão de sua melancolia. Somos sua poesia, oh! Deusa lua! E nossa manhã; Só chegará quando nosso dia para ti repousar. **** Nota: Eliana Berto (Mira Ira) Obrigada pelo carinho, pela força, pela presença... Prometo que irei aprender a me conter e buscar a felicidade em mim perdida, e espero que você também possa fazer o mesmo! Beijos cheio de ternura! *** Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 18/08/2008
Alterado em 03/11/2008 Comentários
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Tela de Claude Monet